Em cada ano que passa torna-se mais notório que os direitinhas da casa se assanham contra os ideiais de Abril, ou simplesmente contra qualquer coisa vagamente de esquerda. Não estou admirado, contudo, o século XXI pertence-lhes. Aí está que depois do conturbado século XX voltaram os empregos precários (os simpléxes ou lá como se diz agora), a morte lenta do estado social, o definhar da democracia para uma autocracia rotativa entre dois partidos liberais, o aumento do preços dos bens de primeira necessidade (só verdadeiramente limitativos para o Zé Comum), o imperialismo (agora chamado de mercado global) e muitos outros fenómenos. Há muito estavam à espera, pobrezinhos dos fazendeiros retornados, dos orpimidos pelo regime Marxista imposto pelo 25 de Abril. Amanhã é o 1º de Maio. Que significa isto para o trabalhador do século XXI, essa criatura sonâmbula enterrada viva nos subúrbios, sem saber se estará a trabalhar no próximo mês, a contar tostões para comprar fraldas, pagar as contas e os impostos (e agora o arroz?!).
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