Os responsáveis do Partido Nacional Renovador, da Juventude Nacionalista e do Clube de Macramé de Coja, envolvidos na organização da manifestação decorrida no sábado passado no norte do país “contra esses sexuais e outros invertidos” já enviaram um abaixo–assinado ao governo contestando a desproporção entre autoridade e manifestantes. Maria Antónia das Cruzes, 102 anos e membro da Juventude Nacionalista desde 1938 referiu mesmo a presença “de alguns quatro guardas” e que, portanto, os manifestantes “estavam em desvantagem numérica de cinco para três”, o que é “inaceitável num estado que se diz democrático”. O sargento Tó Neves, da Guarda Nacional Republicana, quando interpelado pela comunicação social, disse apenas que “ele e os seus homens tinham descido do jipe para irem ali trincar uns coiratos antes do Portugal–Irão”. A notícia está a indignar a direita ultra–conservadora nacional e também José Augusto Galhetas, pescador de Sesimbra, que manifesta, aliás, a sua preocupação “pelo país que pôs esse comuna do Cavaco de novo no poder”.
. Manifestação de extrema–d...
Harpad© 2014